Pixel pitch P6, P8 ou P10? Como escolher pela distância de visualização e objetivo da campanha

Pixel pitch P6, P8 ou P10 Como escolher pela distância de visualização e objetivo da campanha

Escolher entre P6, P8 ou P10 influencia diretamente legibilidade, impacto e como seu público percebe o conteúdo em movimento. Este guia prático resume heurísticas de distância de visualização e mostra quando cada pitch faz mais sentido — focando em comunicação e resultado.

O que é pixel pitch (e por que isso importa)

Pixel pitch é a distância, em milímetros, entre o centro de dois pixels vizinhos (ex.: P6 = ~6 mm). Quanto menor o pitch, maior a definição percebida de perto; quanto maior, mais o conteúdo “fecha” bem à distância. Em mídia externa, a escolha ideal equilibra ponto (onde está o painel), fluxo (pedestre x veículo) e objetivo (branding contínuo, ofertas, direção).

Distância de visualização: heurísticas úteis

Mercado e guias técnicos costumam trabalhar com duas ideias simples:

  • Distância mínima ≈ valor do pitch em metros (ex.: P8 ≈ 8 m para a imagem “fechar” sem perceber os pontos).
  • Faixa confortável ≈ 2 a 3× o pitch (em metros) para leitura fácil em trânsito.
Pitch Distância mínima (heurística) Faixa confortável (aprox.) Observação
P6 ~6 m ~12–18 m Boa leitura em mid-range; útil para vias urbanas e fachadas com público médio/próximo.
P8 ~8 m ~16–24 m Equilíbrio entre definição e alcance; funciona bem em avenidas e acessos a shoppings.
P10 ~10 m ~20–30 m Indicado para leitura à distância e branding amplo (rooftops, grandes cruzamentos).

Dica: “confortável” não é “máximo”. Se o conteúdo for bem planejado (contraste alto, poucas palavras), a leitura funciona em faixas maiores também.

Quando usar P6, P8 ou P10

  • Escolha P6 quando o público costuma passar perto do painel ou reduzir a velocidade (semáforos, frente de loja, praças). Útil para oferta com preço e CTAs curtos.
  • Escolha P8 para vias urbanas de fluxo constante e distâncias médias, com mensagens de branding + oferta em sequência.
  • Escolha P10 quando o público vê de longe (avenidas largas, rooftops, perímetros de arenas) e a mensagem é síntese (marca/benefício/ação) com poucas palavras.

Exemplos por cenário (rua, varejo, arenas)

Conteúdo e legibilidade por pitch

  • P6: dá para usar detalhe um pouco maior (preço, benefício + ícone). Ainda assim, uma ideia por quadro.
  • P8: títulos fortes, pouco texto, ícones grandes e contraste alto. Ciclos de 5–7s.
  • P10: síntese radical (marca + 2–4 palavras). Evite listas e elementos finos.

Para acertar contraste por horário/condição de luz, confira brilho percebido em ambientes externos.

Erros comuns ao escolher o pitch

  • Superestimar texto em vias rápidas: o público não tem tempo para “ler parágrafo”.
  • Baixo contraste (especialmente ao meio-dia), que derruba a leitura mesmo com pitch “fino”.
  • Esperar “milagre” de resolução sem ajustar o loop (ordem, duração, hierarquia).

Perguntas frequentes

P6 sempre é “melhor” que P8 ou P10?
Não. Em distâncias longas, P10 entrega leitura tão boa quanto — com síntese no texto e alto contraste.

Posso misturar pitches em um mesmo projeto?
Sim, quando os pontos de visualização variam (ex.: fachada próxima + rooftop distante). O importante é manter consistência de conteúdo.

Existe um “tamanho certo” de fonte por pitch?
Não há número universal; depende da distância real e do fluxo. Regra de ouro: uma ideia por quadro, fontes robustas e contraste alto.

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