QR Code em painéis de LED funciona quando há tempo de permanência, escaneabilidade real e um CTA claro. Este guia reúne regras práticas para decidir quando usar, como dimensionar o código para a distância de leitura e como integrar a medição sem atrapalhar a criação.
- Quando vale a pena usar QR no LED
- Tamanho x distância: regra prática
- Tempo em tela e permanência
- Posicionamento, contraste e fundo
- CTA e destino: como facilitar a conversão
- Medição: UTM, janelas e testes
- Erros comuns a evitar
- Leituras relacionadas
- Perguntas frequentes
Quando vale a pena usar QR no LED
- Ambientes com permanência: calçadas, filas, pontos de ônibus, entradas de shoppings e aeroportos.
- Contexto de utilidade: cardápio, cupom, mapa, cadastro rápido, download — algo que a pessoa quer fazer ali.
- Programação por horário: em DOOH programático, exiba QR nas janelas de maior permanência (almoço, fim de tarde).
Tamanho x distância: regra prática
Use uma heurística simples: altura do QR ≈ distância de escaneamento ÷ 10. Ex.: a 10 m, o QR deve ter ~1 m de lado. Ajuste para cima em ângulos difíceis, luz intensa ou público em movimento.
- Até 2 m (vitrine/entrada): QR de ~20–25 cm.
- Até 5 m (totem/galeria): ~50–60 cm.
- Até 10 m (painel grande em área de espera): ~1,0–1,2 m.
Em testes práticos de OOH, códigos maiores e com área de respiro escaneiam mais rápido. Evite versões pequenas “decorativas”.
Tempo em tela e permanência
- Exiba o QR por vários ciclos (≥15s acumulados) quando o público está parado.
- Não use em vias rápidas ou quando o público não pode apontar o celular com segurança.
- Repita o QR no loop junto de um único CTA — quanto menos disputa visual, melhor.
Posicionamento, contraste e fundo
- Altura/olhos em vitrines e área inferior do criativo em painéis grandes (evite topo inalcançável).
- Zona de respiro ao redor do código (sem fotos/texturas atrás).
- Contraste alto entre módulos do QR e o fundo; use fundo chapado e mantenha logo/branding fora do padrão do código para não atrapalhar a leitura.
Para manter leitura sob diferentes condições de luz, veja brilho percebido em ambientes externos.
CTA e destino: como facilitar a conversão
- CTA curtíssimo (“pegue o cupom”, “menu”, “agende”). Uma ação por vez.
- Landing específica, leve e direta (UTM/parametrização). Evite home genérica.
- Alternativa de acesso: short URL visível para quem preferir digitar.
Medição: UTM, janelas e testes
- UTMs por ponto/horário para comparar hotzones.
- Teste A/B semanal: tamanho do QR, posição, cor do fundo e ordem no loop.
- KPIs: taxa de escaneamento, conclusão na landing, cupons usados, store visits e brand lift quando aplicável.
Erros comuns a evitar
- QR pequeno para a distância real de leitura.
- Fundo poluído ou baixo contraste; módulos “quebrados” por logos/ornamentos.
- CTA confuso ou múltiplas ações no mesmo quadro.
- Landing pesada que não carrega no 4G do usuário.
Leituras relacionadas
- DOOH com painéis de LED
- Outdoor de LED vs outdoor tradicional
- Pixel pitch P6, P8 ou P10
- Painel de LED para aeroportos e rodoviárias
- Painel de LED para shoppings
Perguntas frequentes
Qual a “regra de ouro” para tamanho?
Como referência, use distância ÷ 10 para o lado do QR — e aumente em contextos com ângulo ruim, muita luz ou público se movendo.
Posso estilizar o QR com as cores da marca?
Sim, mas mantenha alto contraste e não altere os módulos de forma que atrapalhe a leitura.
QR funciona em aeroportos e shoppings?
Sim — são ambientes com alto tempo de permanência. Garanta tamanho adequado, CTA claro e destino leve.
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